terça-feira, 3 de abril de 2012

CONSTRUCTION Lisbon Club - A Inauguração

Foi na passada sexta-feira, a abertura deste novo espaço em Lisboa. A públicidade foi bastante e as expectativas estavam bem elevadas. Era esperado um espaço remodelado, um novo conceito, uma nova equipa e uma animação de renome. Tudo indicava que a noite de abertura da Construction Lisbon Club seria em grande! E de facto até foi. Há muitos anos que não via um espaço com tanta gente! Ao contrário do que esperava, a multidão era bastante variada, não maioritariamente "Bear" como pensava que fosse, uma vez que o conceito da nova discoteca é esse mesmo. A estrutura do espaço manteve-se intacta, a pista de dança, os bares, a cabine de Dj's e o darkroom estão todos na mesma disposição de que estavam no antigo Bric. Contudo, a decoração mudou. Fiel ao seu nome, a Construction tem um ar de uma obra, onde não faltam os contentores de entulho, os capacetes, os bidons, os andaimes e as cores cinza e negro. A equipa é simpática, desde o porteiro até aos barman, vestidos também eles de construtores. De salientar, a aparente inexperiencia de alguns funcionários de bar, que demonstraram alguma "atrapalhação" nos momentos de maior trabalho junto aos balcões. A animação da noite ficou a cargo dos Gogos Equipa Jorge Ballantinos e esta sim foi a grande desilusão da noite, no meu entender. Esperava algo bem mais ousado e sensual. Jorge Ballantinos limitou-se a subir a um andaime instalado na pista de dança, vestido de jocks, luvas e botas, e dançar para um público que esperava muito mais que uma exibição de músculos. Os Dj's portaram-se à altura do acontecimento, excelente batida, com remisturas imaculadas, actuais e com uma sonoridade (esta sim) bastante diferente do anterior Bric.
Em suma, a abertura da Cosntruction revelou-se numa noite bastante animada, não tão "Bear" quanto era esperado, sendo que o ponto mais fraco acabou por ser mesmo a animação, esperando-se muito mais de Jorge Ballantinos.
Inauguração passada, veremos como a nova casa se comporta no futuro. A vontade de voltar ficou, no entanto, não encontrei nada de completamente inovador ou diferente, que não exista ainda noutros espaços concorrentes e que me faça optar pela Construction em detrimento de outra discoteca Gay de Lisboa (excepção seja feita ao Darkroom).
O próximo fim-de-semana já está agendada uma nova atração, que veremos se é suficientemente forte para voltar a encher a casa...

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